segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Pessoal de TI, venham correndo!

Matéria extraída da COMPUTERWORLD. O negócio aqui está bombando de verdade; já fui até chamado para entrevista em uma super-empresa, e olha que nem estou procurando outro emprego. Minha sugestão é que se cadastrem (também) no LinkedIn!
Sei que estamos devendo posts; muitas coisas têm acontecido mas estamos sem tempo para publicar! Assim que pudermos, atualizaremos com nossas novidades de novo.


Setor de TI canadense corre para preencher 58 mil novas vagas de trabalho em 2008

Empresas do país se unem para pensarem juntas em soluções para a questão, já que, segundo estudo, apenas mil postos desse total são de reposição.

Por IDG News Service

Aproximadamente duas dúzias de negociantes canadenses, liderados pela Bell Canadá, formaram uma aliança para guiar ações de recrutamento para a indústria de TI e preencher mais de 58 mil novos postos projetados pela Conference Board of Canada para o próximo ano.

A Bell Canadá oficialmente lançou a Coalizão Canadense para Sucessão em TI durante um discurso feito nessa tarde por Stephane Boisvert, que lidera o grupo corporativo no grupo de Montreal. Outros membros da equipe incluem fabricantes como a IBM Canadá e a Avaya, mas também grandes empresas como a Hydro-Quebéc, TD Meloche Monnex e a CN Rail.

A Coalizão está começando por meio da elaboração de um estudo sobre o mercado de trabalho em TI feito pela Conference Board of Canada, que estima que apenas mil dos 58 mil vagas em tecnologias que serão abertas nos próximos anos vão ser de reposição.

Michael Bloom, o diretor executivo de estratégia de projetos do Conference Board, diz que se essas vagas não forem preeenchidas, eles vão ter um impacto negativo na economia de cerca de 10,6 bilhões de dólares por ano.

“A taxa de desemprego para trabalhadores de TI está em 2%, enquanto a média canadense é de 6%”, afirma. “Quando você considera que algumas pessoas estão vindo e indo – existem sempre pessoas trocando de empregos – o desemprego é quase zero”, lembra.

Em paralelo à pesquisa, Boisvert explica que a coalizão vai vir com uma lista de vagas em TI que tem o maior impacto na economia. Ele descreve a lista como um repositório de informações que podem ser usadas para ajudar a mostrar instituições educacionais quais habilidades são necessárias e persuadir o governo de que os trabalhos devem ser mantidos dentro do país (on-shore).

Esta deve ser uma diferença entre o cenário nacional e a cidade em que a Conference Board está – uma disparidade entre a habilidades de curto prazo e o desemprego. O relatório completo será divulgado em janeiro, quando a coalizão vai ter outro lançamento em Toronto. Boisvert diz que a Bell ficou agradavelmente surpresa com o número de empresas que se envolveram e que isso em breve vai ser organizado em conselhos executivos e sugestivo para projetos específicos.

“Nós estamos dando a nós mesmos um prazo de dois meses para nos organizarmos”, diz. Enquanto especialistas de mercado de trabalho dizem freqüentemente que “há falta de talentos” dentro do setor de TI, profissionais da área que procuram reclamam da dificuldade em encontrar vagas apesar de meses de procura.

Boisvert diz que parte do problema pode ser o ambiente tem que fazer um investimento capital para atualizar seus ambientes de TI para que os tipos de habilidades em tecnologia ensinadas nas escolas canadenses sejam aplicáveis.

Cada trabalhador de TI contribui com 120 mil dólares anuais para a economia. A Conference Board diz que existem 605 mil pessoas trabalhando em vagas de TI em toda a economia. Cerca de 250 mil desses trabalhos são em companhias de alta tecnologia, mas outros 350 mil são em diferentes indústrias, provavelmente como em um gerente de TI ou um CIO.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Dinheiro de volta

Ontem resolvi experimentar uma coisa que li numa comunidade do Orkut (a "Maura me ajuda" - depois procuro exatamente o link do post), há muito tempo.
Vi que o notebook que eu comprei assim que cheguei entrou em promoção poucos dias depois e havia baixado 200 dólares. Peguei então a notinha e fui lá na fila da Best Buy para pedir a diferença de volta.
Funciona mesmo! Sem stress nem burocracia (só a espera de 1 hora na fila cheia de gente), recebi de volta $226.00, referentes aos 200 dólares e mais o imposto. Maravilha!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Sábado corrido

Hoje foi um dia bastante produtivo, quase não paramos. Finalmente hoje realizei o teste no YMCA para ver meu nível no curso de inglês do governo (LINC) e a turma que irei ficar. A duração é de 6 horas por dia, de segunda a sexta-feira. Até terça-feira terei um retorno. Na verdade vagas existem, mas no meu caso, que preciso de um curso que tenha creche, terei que ficar numa fila de espera com apenas uma pessoa na minha frente. Espero não ter que esperar muito. Finalmente estamos de celular. Também compramos alguns eletros. Nem acredito que comprei uma secador de cabelos bom por apenas 19,00 dólares. Já alugamos nosso apartamento, contrato fechado, estará disponível a partir do dia 15, mas só vamos nos mudar dia 02 de março quando terminaremos de mobiliar.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Uma semana no Canadá - primeiras impressões


Nossa como passou rápido, nem acredito que já faz uma semana que estamos aqui. Estamos nos adaptando muito bem, principalmente Natália. A saudade dos familiares e amigos é imensa, mas nada que um msn, webcam ou telefone para ajudar a amenizar esse sentimento. Achamos o pessoal aqui muito receptivo. Outro dia por exemplo, estávamos andando pelo shopping e sentamos numa mesa com uma senhora, ficamos conversando por um bom tempo, quando menos esperava ela tirou uma moeda de 2 dólares e pediu para eu receber e comprar um sorvete para Natália. Fiquei um pouco constrangida para aceitar a moeda, mas também não retirei a moeda de Natália para não parecer chata. Outro dia, estávamos tirando fotos de um restaurante com algumas cadeiras cobertas pela neve, e um senhor nos parou e começou a conversar, disse para retornar naquele mesmo local quando não tiver mais neve e tirar uma outra foto, ficamos conversando por um bom tempo.
A comida aqui é HORRÍVEL, ainda não me acostumei. Os potinhos da nestle de Natália parecem um molho, não gosto nem de pensar no cheiro. Bom, mas o que importa é que ela está gostando. O sistema de transporte público não é perfeito, mas é muito bom, lógico que sentimos falta de ainda não ter um carro. Valeu muito a pena ter esperado para comprar as roupas de frio por aqui, pois conseguimos promoções muito boas. E o mais engraçado que nos aconteceu durante essa semana, Cláudio deixou o cachecol cair no meio do caminho e quando sentimos falta dele já estávamos dentro do metrô, então pensei "era uma vez, agora só outro" e Cláudio falou brincando "quando a gente voltar ele vai estar pendurado em algum lugar", lembrando-se da história que viu em algum blog que dizia que quando alguém via algum par de luvas perdido no chão, pendurava em alguma árvore próxima para que o dono o encontrasse no caminho de volta. E não é que na volta para casa, para nossa surpresa, alguém apanhou o cachecol e colocou em cima de uma pedra? Estava lá só aguardando pela gente! Cada dia que passa temos a certeza de ter feito a escolha certa, muito bom sair nas ruas sem medo de ser assaltado, não que seja impossível de acontecer, mas é BEM menos provável se comparado ao Brasil. Nem tudo aqui é perfeito, mas as qualidades que estamos encontrando superam as imperfeições.

Última mudança de status no e-cas


Essa semana, o status do nosso e-cas mudou para "Complete". Fim do processo e início da nova vida!

Primeira tempestade de neve



Logo no segundo dia em que chegamos aqui, já vimos neve. Mas não foi qualquer nevezinha não... fomos recepcionados com senhora uma tempestade de neve! E não tinha outra saída para mim... eu tinha que encarar o tempo ruim e ir trabalhar.
No final das contas, não foi esse bicho de sete cabeças que muitas pessoas pintam, desde que você tenha as roupas adequadas. No dia da chegada comprei um BOM casaco de down feather e botas de neve. E olha que ainda faltavam as luvas! Foi tranqüilo chegar e voltar do trabalho.

Chegamos! Parte 3 - Acomodação

Após passarmos pelo landing, fomos em busca de nossas malas na esteira.
Como eram muitas (6 malas grandes + 1 caixa), seria inviável para nós transportarmos sozinhos. Em Recife, nós precisamos de 4 carrinhos de bagagem do aeroporto, mas lá tínhamos mais pessoas para nos ajudar.
Contratamos então um carregador, que levou toda a bagagem até o saguão e ainda nos providenciou uma van.
Viemos para um flat no centro da cidade (Cromwell Suites), onde vamos ficar até março, tempo suficiente para alugarmos um apartamento. O valor da van saiu bem em conta: CAD 62,00, principalmente levando em conta que um táxi comum custaria cerca de CAD 45 e não seria capaz de transportar toda a bagagem!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Chegamos! Parte 2 - O "landing"

Ao chegarmos, entregamos a documentação (passaportes e CPR - Confirmation of Permanent Residence) à primeira oficial de imigração, juntamente com um formulário entregue no avião para declaração do que você está trazendo para o Canadá (é nesse formulário que você deve indicar se está trazendo mais de CAD 10.000,00 entre outras coisas).
Ela conferiu os documentos, escreveu algo no formulário e nos encaminhou para uma segunda fila para fazermos o landing. Muito gentil, a segunda oficial de imigração pediu para que Elaine assinasse a CPR dela em alguns espaços e liberou-a para se sentar com Natália enquanto procedia com o landing comigo.
Basicamente, a oficial cancelou o visto (que é de uma entrada) carimbando nossa entrada no Canadá, circulando a palavra "ONE" no visto e traçando uma linha transversal. Me pediu para escrever meu endereço de residência no Canadá em um papel, que ela transcreveu para a CPR, e pediu para que assinasse em alguns locais, enquanto teclava algo no sistema. Não fez nenhuma menção ao fato do processo ter sido feito pelo Québec e eu ter fornecido um endereço em Toronto e nem quanto à mudança de cidade de destino na aplicação (onde eu tinha indicado que iria para Laval, que era minha intenção no início do processo). Em seguida pediu para que eu assinasse no espaço reservado na minha CPR e na de Natália, e chamou Elaine para que fizesse o mesmo na dela. Viramos residentes permanentes!
Feito isso (parece que foi rápido, mas nem tanto assim... todo o procedimento deve ter levado entre 40 e 50 minutos. Porém, a maior parte desse tempo foi apenas de espera nas filas), fomos liberados para buscar as bagagens, que nos aguardavam na esteira já há algum tempo.
Nada do famoso "welcome to Canada!" ao final do landing, que foi encerrado com um simples "bye! NEXT!"
Em nenhum momento foram solicitados os formulários de bens que estávamos levando e nem dos que seguiriam depois ("Goods to follow") e nem eu me lembrei na hora, portanto, ficou por isso mesmo.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Chegamos! Parte 1 - A viagem

Chegamos em Toronto, finalmente!
Saímos de Recife dia 30/01 às 11:45 com conexão em São Paulo. O vôo saiu no horário e a viagem foi bem tranqüila. Decidimos despachar todas as malas diretamente para o Canadá, menos o carrinho de Natália, já que ficaríamos várias horas no aeroporto entre os dois vôos. Detalhe que uma das malas embarcadas tinha 31.7kg! Quase no limite para termos que pagar o mico de abrir as malas e passar coisas de uma para outra! Chegamos em São Paulo às 16:30 (horário de Brasília). Após verificarmos que todas as malas do nosso vôo já tinham sido colocadas na esteira e já estavam colocando as malas do vôo seguinte, concluímos que o carrinho havia extraviado (lembrem-se, nosso processo é "COM EMOÇÃO"!). A moça da TAM que fica no balcão na área de bagagens tentou localizá-lo em vão. Abri então uma reclamação. Aparentemente, o carrinho não embarcou, ficando em Recife. Se fosse encontrado a tempo, seria despachado junto com as outras malas para Toronto.
Enquanto isso, ficamos nos despedindo de parentes de Elaine em São Paulo antes de embarcarmos.
Ainda no aeroporto, procurei o atendimento da Receita Federal na área de desembarque internacional para apresentar a e-DPV para ser conferida e carimbada pelo fiscal. Sigam o que diz a página da Receita que orienta a levar os boletos de compra de dólares e/ou traveller cheques. No meu caso, o fiscal conferiu esses documentos. Não pediu para ver o dinheiro/travellers em si.
O vôo para o Canadá partiu no horário e durou aproximadamente 11 horas. Chegamos em Toronto dia 31 às 6:45 horário local (9:45 horário de Brasília).