quarta-feira, 12 de março de 2008

Inauguração do sistema de saúde do Canadá

"Usamos" pela primeira vez o sistema de saúde do Canadá. Levamos Natália para tomar a vacina programada para esse mês (Hepatite A), segundo o calendário brasileiro de vacinas.
Aqui, não basta chegar na clínica e pedir para aplicar a vacina. Tem que marcar uma consulta com um médico da família, que irá avaliar a necessidade e aplicar a vacina. Marcamos a consulta com o Dr Edward Jesin, que atende numa clínica no North York Centre, perto de onde moramos. Poderíamos ter marcado para o dia seguinte, mas por incompatibilidade de horários (Elaine teria que perder mais uma aula no curso de inglês), decidimos deixar para a terça-feira seguinte (11 de março) às 5 da tarde.
Chegamos lá às 5 em ponto, preenchemos uma ficha de registro para Natália e aguardamos alguns minutos pela consulta. Chegando lá, o médico explicou que no Canadá, essa vacina não está no calendário e ele não a tinha para aplicar lá. Pedi então que transcrevesse as vacinas do cartão brasileiro dela para o cartãozinho amarelo usado aqui (perdemos o formulário em inglês fornecido pelo Consulado e preenchido pela pediatra dela, mas enfim, os nomes das vacinas em inglês e português são praticamente iguais). Ajudei-o com algumas datas quase ilegíveis (de vacinas dadas num posto do SUS) e rapidamente ele preencheu o cartão. Revisando as vacinas tomadas por ela, ele indicou que, seguindo o calendário do Canadá, estaria na hora de ela tomar a segunda dose da MMR (no Canadá, é dada aos 12 e 18 meses; no Brasil, a primeira dose é aos 12 meses e a segunda, entre 4 e 6 anos de idade), e assim foi feito.
O atendimento foi rápido, o médico bastante objetivo e sem muito blá-blá-blá. De forma geral, saímos de lá satisfeitos. Muita gente reclama que os médicos daqui são frios e etc, mas como bem lembrou Elaine, é melhor do que o que acontece no Brasil, onde os pacientes se sentem muito íntimos do médico e passam um século na consulta conversando bobagens, atrasando todos os outros atendimentos.
Ah, como ainda não estamos cobertos pelo OHIP (o sistema público de saúde de Ontario), pagamos 40 dólares pela consulta e vacina.

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